A Secretaria de Estado da Educação (Sedu – ES) anunciou a abertura do edital para o Processo Seletivo que visa formar um cadastro de reserva de profissionais para atuar na área de Educação Básica. Depois de contratados, esses profissionais vão trabalhar entre 25 e 44 horas por semana, com salários que variam de R$ 3.412,91 até R$ 6.289,14. A carga horária varia entre 25 e 44 horas por semana, dependendo do cargo.
As oportunidades são para as áreas:
- Ensino Fundamental;
- Ensino Médio;
- Educação de Jovens e Adultos – EJA;
- Educação Escolar Quilombola;
- Educação Escolar Indígena;
- Educação do Campo;
- Educação Especial;
- Educação em Espaços de Privação de Liberdade – Educação em Prisões (Sistema Prisional);
- Educação Escolar;
- Coordenador Escolar.
Vale a pena entender bem como a Sedu faz suas seleções, com transparência, critérios bem definidos e um olhar atento para a formação e qualificação técnica de quem se candidata. Diferente de concursos comuns com provas objetivas ou dissertativas, aqui a escolha dos candidatos será baseada na análise de títulos, por isso mesmo, quem tem uma boa formação acadêmica e já acumulou experiência na área da educação sai na frente. Por ser uma banca que valoriza a trajetória profissional e acadêmica dos educadores, o diferencial aqui é a qualificação contínua e o engajamento com as modalidades específicas de ensino oferecidas pelo Estado.
Como é Trabalhar na Rede Estadual de Educação do Espírito Santo
Ser aprovado nesse processo seletivo significa fazer parte de uma rede comprometida com a promoção de uma educação pública de qualidade e inclusiva. Para os professores que assumirão turmas do Ensino Básico, Médio e EJA, a rotina inclui organizar as aulas, pensar em atividades que façam sentido para os alunos, acompanhar como cada um está indo e participar das conversas pedagógicas com os colegas. Já nas modalidades como Educação Escolar Quilombola, Indígena e do Campo, é esperado que o profissional tenha sensibilidade e abertura para trabalhar com as particularidades culturais dessas comunidades, promovendo práticas pedagógicas contextualizadas e inclusivas.
Professores que atuarão na Educação Especial desempenharão funções como o apoio na sala de aula regular, elaboração de materiais adaptados e desenvolvimento de estratégias de ensino específicas para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades. Para quem for designado à Educação em Espaços de Privação de Liberdade, o trabalho envolve desafios adicionais, com foco na reintegração social por meio do ensino, mas é também uma experiência enriquecedora e de grande impacto.
Já o cargo de Coordenador Escolar exige perfil de liderança e organização. Esses profissionais serão responsáveis por apoiar a gestão pedagógica da escola, acompanhar o desempenho docente, promover formação continuada e articular ações entre equipe, família e comunidade. Mesmo que não haja prova nos moldes tradicionais, o candidato precisa estar pronto para apresentar toda a documentação e os títulos exigidos de forma clara e dentro do prazo. Revise seu currículo, organize seus certificados e esteja atento aos critérios de pontuação que serão publicados no edital.
Outra dica valiosa é investir em formação continuada antes mesmo da abertura do período de inscrição. Cursos de curta duração, experiências em áreas específicas da educação (como inclusão, diversidade ou gestão escolar) podem ser um diferencial na análise de títulos. Estar por dentro das diretrizes educacionais do estado e do país ajuda a entender melhor o que se espera do professor e os desafios que ele enfrenta no dia a dia.
Com a segurança de um contrato temporário que pode ser estendido, os profissionais encontram boas condições para exercer seu trabalho, uma remuneração que realmente vale a pena e caminhos reais para crescer na carreira, ainda mais quando se olha para as novas vagas que surgem com a frequência dos concursos públicos. Se você tem paixão por ensinar e acredita na transformação por meio da educação, essa é a sua chance de fazer a diferença.